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O ano está acabando, mas eu ainda tinha um monte de coisas para falar. É sempre assim! As novidades ficam para o ano que vem. O blog faz uma pausa de hoje até a primeira semana de 2012. Feliz ano novo!
*imagem: reprodução do Google.
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MELHOR LEITURA, MELHOR HQ
A LITERATURA E O VIDEOGAME
JAVIER MARIAS EM MEIO AS LISTAS
NOTAS #33
CASMURROS #3
MADAME BOVARY C'EST MOI
PRESENTES DE NATAL - 2011
QUEM LÊ TANTA REVISTA?
UMA CRÍTICA EQUILIBRADA (2)
A HORA DE CLARICE (2)
1. Situar o autor, dizer quem é ele e o que o livro representa na sobre sua obra.Estamos tão imersos na confusão desse momento que fica difícil fazer uma avaliação autocrítica. Eliminar a lógica desse sistema exige muito esforço e renúncia por parte de muita gente, mas quem está realmente disposto a pagar o preço?
2. Localizar o livro e julgá-lo pela perspectiva de uma longa tradição literária.
3. Fundamentar com argumentos e exemplos para que o leitor compreenda e avalie.
4. Informar, educar e entreter.
5. Pouca sinopse e enredo.
6. Informar sobre o estilo, o significado e simbolismo do livro.
7. Dizer o que pensa o autor sobre o tema do livro.
8. Dizer o que o crítico pensa sobre o que o autor do livro disse sobre o assunto do livro.
9. Nem bater nem babar, uma opinião ponderada e uma fundamentação comprovada são mais convincentes que uma explosão.
10. Proibir adjetivos publicitários, quem deve concluí-los é o leitor.
Quando houve o surgimento da moda dos blogs, muitos articulistas, principalmente os mais jovens, saudaram a chegada de uma linguagem e tecnologia que iria combater a mídia "mainstream", com estilo mais autoral, atitude mais independente, interação mais democrática. Rodo por alguns blogs, sobretudo de moda, e vejo exatamente o contrário: escrita primária, comprometimento publicitário, busca da audiência pela audiência. Já os twitters, já chamados imprecisamente de microblogs, parecem confirmar cada vez mais a impressão de José Saramago: são grunhidos virtuais. Alguns de música postam um vídeo e só acrescentam a expressão "uau" ou "uhu" ou "ooôôoo". Isso que é argumento.*Imagem: reprodução do caderno Babelia.
UMA CRÍTICA EQUILIBRADA
A narração social se deslocou do romance para o cinema e depois do cinema para as séries, e agora está passando das séries para os facebooks e twitters e demais redes da internet. O que envelhece e perde a vigência fica solto e mais livre: quando o público do romance do século 19 se deslocou para o cinema, foram possíveis as obras de Joyce, de Musil e de Proust. Quando o cinema é relegado como meio de massa pela TV, os cineastas dos "Cahiers du Cinéma" resgatam os velhos artesãos de Hollywood como grandes artistas; agora que a TV começa a ser substituída massivamente pela web, valorizam-se as séries como forma de arte. Em breve, como o avanço tecnológico, os blogs e os velhíssimos e-mails e as mensagens de texto serão exibidos nos museus. Que lógica é esta? Só se torna artístico -só se politiza- o que caduca e está "atrasado".Observações de Ricardo Piglia, retiradas de seus diários em Princeton e publicadas pelo caderno Ilustríssima com tradução de Paulo Werneck.
UMA ANOTAÇÃO DE RICARDO PIGLIA
"É assim que o chamado “valor social” (a capacidade que os indivíduos têm de influenciar uns aos outros através de suas opiniões em blogs, Twitters e páginas pessoais em sites de relacionamento) começa a despertar interesse no mercado virtual."*Imagem: reprodução daqui.
PAULO COELHO, BERNARDO CARVALHO E A LITERATURA (E CRÍTICA) NA INTERNET
PUTZ! PERDI A BALADA LITERÁRIA
LISTAS: BAD SEX FICTION E O MELHOR DE 2011 PELO NY TIMES
A HORA DE CLARICE
NOTAS #32
Os funcionários do Centro Regional de Investigação da Receita Federal em Peoria, Illinois, parecem bastante normais para o trainee recém-chegado David Foster Wallace. Mas a medida que ele mergulha em uma rotina tão enfadonha e repetitiva que os novos funcionários tem de receber treinamento de sobrevivência ao tédio, ele descobre a extraordinária variedade de personalidades atraídas para este chamado estranho. E ele chega num momento em que forças dentro da Receita Federal estão conspirando para eliminar até mesmo o pouco de humanidade e dignidade que o trabalho ainda tem. No seu estilo característico, cheio de citações, notas de rodapé e interrupções do autor na história, David Foster Wallace reflete sobre o tédio e felicidade.***
O REI ESTÁ PÁLIDO
TRÊS REVISTAS E OUTRAS MAIS
PRÓLOGO*Imagem: reprodução do Google.
"Agora vocês vão ver",
dizia ele aos primos,
que gargalhavam como aves
de mau agouro, enquanto
espalhava pelas paredes brancas
do quarto o sangue que saía
aos borbotões de seu portentoso
nariz. Nenhum deles percebeu
que a mancha de sangue
na parede ia assumindo
os contornos do mapa do Sul.
ONZE DO ONZE DO ONZE
LEITOR QUE NEM EU, QUE NEM QUEM?
QUEM TEM MEDO DE LIEV TOLSTÓI?
ALGUNS DOS MEUS MELHORES AMIGOS SÃO DJS OU ESCRITORES
REVISTAS E FANZINES LITERÁRIOS NA ERA DIGITAL
NOTAS #31
O LEITOR ESCOLHE QUEM LEVA O PRÊMIO
LITERATURA BRASILEIRA NO EUROPALIA