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Um dos grandes atrativos dos videogames atuais é justamente dar ao jogador a possibilidade de vencer obstáculos, construir narrativas e participar totalmente da história que está sendo apresentada. Qualquer um que já passou os olhos em jogos do Playstation, Xbox, Wii e afins sabe que os vídeogames estão chegando a um nível de realismo e interatividade incríveis. E o casamento entre literatura e vídeogame tem todas as chances de render bons frutos - vide, por exemplo, o ensaio Virando o jogo, de Daniel Galera para a revista Serrote.
Essa semana, Salman Rushdie também tocou no assunto ao falar sobre seu novo livro Luka e o Fogo da Vida - que será lançado na FLIP. Luka, o protagonista do livro, tem de roubar o fogo da vida na Montanha do Conhecimento para salvar seu pai do sono da morte.
Seguindo o embalo, o blog Flavorwire fez uma lista com dez clássicos da literatura que poderiam render bons jogos. Entre eles: A revolução dos bichos, de George Orwell; Pé na estrada, de Jack Kerouac; Emma, de Jane Austin; As bruxas de Salem, de Arthur Miller e O sol é para todos, de Harper Lee. Claro que uma experiência não deve substituir a outra, mas pode servir como um verdadeiro complemento e atrativo para as pessoas que são altamente envolvidas com o universo do vídeogame.
Imagine o dia em que lançarem o jogo de Ulisses, de James Joyce?
*imagem: reprodução do site bigfishgames.com
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