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No que você está trabalhando agora?
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CECÍLIA GIANNETTI
CAROLA SAAVEDRA
GORDON LISH, RAYMOND CARVER E SEUS CONTOS
VANESSA BÁRBARA
CAROL BENSIMON
A FACE OBSCURA DE EDGAR ALLAN POE
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PERGUNTAS PARA OS 20 JOVENS ESCRITORES BRASILEIROS
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RAY BRADBURY FAZ 90 ANOS
LIONEL SHRIVER ENTREVISTADA NO ENTRELINHAS
O ARQUIVO DE JG BALLARD E O MANUSCRITO DE CRASH
JOSÉ LINS DO REGO EM NOVAS EDIÇÕES
"O vinho faz a maior parte da minha obra. Abro uma garrafa, ligo rádio e a coisa vem fluindo. Eu só datilografo uma vez a cada três noites. Não tenho nenhum plano. Minha mente está em branco. Me sento. Então a máquina de escrever me dá coisas que eu nem mesmo sei que estou trabalhando. É como almoçar de graça. Como jantar de graça. Eu não sei quanto tempo tudo isso vai durar, mas até agora não há nada mais fácil do que escrever".
CHARLES BUKOWSKI - 90 ANOS
MAIS UM POUCO DE JONATHAN FRANZEN
CRISE NA LITERATURA DOS ESTADOS UNIDOS
TRÊS ROMANCES DE FICÇÃO CIENTÍFICA...
MOBY DICK NOS CINEMAS
Eu prometi que ia atualizar o blog diretamente da FLIP, mas infelizmente não consegui. Não queria ficar carregando notebook para todos os lados. Atualizar de algum cybercafé também estava fora de cogitação, os preços eram um pouco salgados. Além disso, o intervalo entre as mesas não era suficiente para procurar algum lugar, escrever, postar e seguir em frente. Admito que a cobertura - praticamente online - feita pelos jornalistas é um trabalho de Hércules. Evidentemente, as equipes são grandes, por isso conseguem dar conta da maior parte. Sendo assim, todo mundo já leu toda sorte de comentários e juízos críticos sobre as mesas, os convidados, as festas, os eventos e acontecimentos.
Acho que depois da conferência de abertura o clima de críticas e aversão que rondava a FLIP se dissipou. O que não significa dizer que essa foi a melhor edição. Por lá, eu vi muita gente animada e bem disposta a participar da programação.
Vi quase todas as mesas do sábado e uma mesa do domingo. Gostei muito de tudo o que vi - exceto a mesa de Robert Crumb e Gilbert Shelton, uma decepção comentada por vários jornalistas, blogueiros, etc. Minhas mesas preferidas foram: Colum McCann e William Kennedy; Wendy Guerra e Carola Saavedra. Achei muito bom que o assunto "limites da narrativa" tenha surgido tanto numa mesa, quanto na outra. Afinal, acho que essa é uma preocupação que persegue todos os jovens escritores. Ainda é possível contar novas histórias? Será que existem limites? Nada melhor do que ouvir veteranos dizendo que cada narrativa é uma narrativa muito particular, como cada um de nós, com histórias diferentes.
Também gostei muito da mesa do Ferreira Gullar. Já tinha visto ele falando (não na FLIP) e também tinha ficado impressionado. Mas esse momento me pareceu significativo pelos 80 anos e pelo prêmio Camões - daí o motivo de terem dedicado a mesa a ele. Alguém até sugeriu que aquela fala final sobre o cosmos e o universo são as reflexões dele sobre o final da vida.
Enfim, impressionante e encantador. Por enquanto, não posso prometer melhor cobertura das próximas edições. Até lá, vou ter de esperar o andamento das coisas. Agora, é hora de voltar a vida normal e correr atrás do prejuízo.
*imagem: reprodução do flickr da FLIP.
DE VOLTA DA FLIP!
AVISO DE AUSÊNCIA
ESCRITORES ABREM AS SUAS VALISES
8ª FESTA LITERÁRIA INTERNACIONAL DE PARATY - FLIP
20 ESCRITORES BRASILEIROS COM MENOS DE 40 ANOS