A revista Piauí publicou na edição desse mês contos escolhidos de Lydia Davis, a aclamada escritora norte-americana. Já é a segunda vez que a revista publica traduções dos seus contos - a primeira foi "Assustada de repente", em Agosto de 2008.
Como diz o texto de apresentação da revista, Lydia Davis lançou no ano passado um livro difícil de classificar. Ninguém sabe dizer ao certo se esse é um livro de contos, de aforismos, de fábulas ou de poemas curtos. "The colected stories of Lydia Davis" é um catatau de 753 páginas que reúne todos os textos que ela já escreveu.
O que Davis faz é espatifar os acontecimentos da vida cotidiana em pedaços pequeninos. Porém, cada uma dessas unidades mínimas é dotada de um significado enorme. Imagine "teoria do iceberg", como descrita por Hemingway, levada ao seu maior extremo: fique apenas com o mínimo essencial. As histórias misturam tristeza e humor. Falam quase sempre do ponto de vista feminino. Podem durar algumas páginas ou linhas.
Tradutora de Marcel Proust, Gustave Flaubert, Jacques Derrida, Michel Foucault, ex-mulher de Paul Auster e leitora inveterada de Samuel Beckett. Todos eles parecem habitar de alguma maneira o universo de ficção produzido por ela.
Ler Lydia Davis é realmente uma espécie de experiência inesquecível. Seus livros merecem tradução para o português imediatamente.
Lydia Davis lendo seus textos no Skidmore College em Julho de 2010
*imagem: reprodução do Google.
Como diz o texto de apresentação da revista, Lydia Davis lançou no ano passado um livro difícil de classificar. Ninguém sabe dizer ao certo se esse é um livro de contos, de aforismos, de fábulas ou de poemas curtos. "The colected stories of Lydia Davis" é um catatau de 753 páginas que reúne todos os textos que ela já escreveu.
O que Davis faz é espatifar os acontecimentos da vida cotidiana em pedaços pequeninos. Porém, cada uma dessas unidades mínimas é dotada de um significado enorme. Imagine "teoria do iceberg", como descrita por Hemingway, levada ao seu maior extremo: fique apenas com o mínimo essencial. As histórias misturam tristeza e humor. Falam quase sempre do ponto de vista feminino. Podem durar algumas páginas ou linhas.
Tradutora de Marcel Proust, Gustave Flaubert, Jacques Derrida, Michel Foucault, ex-mulher de Paul Auster e leitora inveterada de Samuel Beckett. Todos eles parecem habitar de alguma maneira o universo de ficção produzido por ela.
Ler Lydia Davis é realmente uma espécie de experiência inesquecível. Seus livros merecem tradução para o português imediatamente.
Lydia Davis lendo seus textos no Skidmore College em Julho de 2010
*imagem: reprodução do Google.
Concordo com você, li os textos que a revista Piauí ofereceu, os livros de Lydia Davis, merecem uma tradução para o português imediatamente.
ResponderExcluira boa nova é que varieties of disturbance sai pela cia das letras em maio/2012!
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