domingo, 30 de maio de 2010
ANTON TCHEKHOV - 150 ANOS NA CAIXA CULTURAL
PRÊMIO SP DE LITERATURA 2010
Melhor Livro do Ano (de 2009)
Bernardo Carvalho, O Filho da Mãe (Companhia das Letras)
Chico Buarque, Leite Derramado (Companhia das Letras)
João Ubaldo Ribeiro, O Albatroz Azul (Nova Fronteira)
Luiz Ruffato, Estive em Lisboa e Lembrei de Você (Companhia das Letras)
Ondjaki, AvóDezanove e o Segredo dos Soviéticos (Companhia das Letras)
Paulo Rodrigues, As Vozes do Sótão (Cosac Naify)
Raimundo Carrero, A Minha Alma é Irmã de Deus (Record)
Reinaldo Moraes, Pornopopeia (Objetiva)
Ricardo Lísias, O Livro dos Mandarins (Alfaguara)
Rodrigo Lacerda, Outra Vida (Alfaguara)
Melhor Livro do Ano - Autor Estreante (de 2009)
Brisa Paim Duarte, A Morte de Paula D. (Edufal - Alagoas)
Carlos de Brito e Mello, A Passagem Tensa dos Corpos (Companhia das Letras)
Carol Bensimon, Sinuca Embaixo D'água (Companhia das Letras)
Cíntia Lacroix, Sanga Menor (Dublinense)
Claudia Lage, Mundos de Eufrásia (Record)
Edney Silvestre, Se eu Fechar os Olhos Agora (Record)
Ivana Arruda Leite, Hotel Novo Mundo (Editora 34)
Ivone Castilho Benedetti, Immaculada (WMF Martins Fontes)
Lívia Sganzerla Jappe, Cisão (7 Letras)
Maria Carolina Maia, Ciranda de Nós (Grua Livros)
PRÊMIO SP DE LITERATURA 2010
sábado, 29 de maio de 2010
O LIVRO BEM LONGE DO SEU FIM
imagem: divulgação
O LIVRO BEM LONGE DO SEU FIM
sexta-feira, 28 de maio de 2010
2 º FILC EM CAMPINAS
2 º FILC EM CAMPINAS
A REDESCOBERTA DE CLARICE LISPECTOR
A editora Rocco finalizou em Março/2010 o projeto de reeditar os livros de Clarice Lispector. As novas edições ganharam capas com ilustrações bem legais e alguns romances foram relançados em tratamento especial - por exemplo, o romance A hora da estrela que vem acompanhado de um áudio-livro.
É difícil conhecer alguém que tenha lido Clarice Lispector e não tenha gostado. Acho que ela é o tipo de escritora, que por conta da maneira como escreve, aflora a sensibilidade dos seus leitores. Nunca me esqueço de Carla Camurati, a diretora de cinema, dizendo sobre a sua predileção pela escritora. Aliás, tem um texto dela falando sobre o conto de Clarice que ela mais gosta na coletânea Clarice na cabeceira - também editado pela Rocco.
Tenho vários romances e contos preferidos. A hora da estrela, primeiro o filme (direção de Suzana Amaral) e depois o livro, foi a minha porta de entrada no universo da escritora. Depois veio Amor, um conto do livro Laços de família, que me deixou inquieto por semanas. Em seguida foi Uma aprendizagem ou O livro dos prazeres. Nunca me esqueço meu medo diante de A paixão segundo GH. E meu entusiasmo diante de Água viva. E tantos outros.
Essa reedição é uma chance para novos leitores descobrirem Clarice (maneira como todos a tratam intimamente). E uma chance para lermos Clarice com olhos renovados. Acho que todas as vezes que relermos será sempre uma redescoberta.
Se você não conhece, mas quer conhecer, recomendo que começe pelos contos.
A REDESCOBERTA DE CLARICE LISPECTOR
terça-feira, 25 de maio de 2010
III FESTIVAL DA MANTIQUEIRA 2010
De 28 a 30 de maio, em São Francisco Xavier, acontece o III Festival da Mantiqueira – Diálogos com a Literatura. Ferreira Gullar, Ronaldo Correia de Brito, Altair Martins, José Eduardo Agualusa e outros conversam os visitantes do evento. Haverá ainda show com Arnaldo Antunes.
p.s.: achei que faltou mais divulgação na internet
III FESTIVAL DA MANTIQUEIRA 2010
segunda-feira, 24 de maio de 2010
RELANÇAMENTO DOS ROMANCES DE PATRÍCIA MELO
RELANÇAMENTO DOS ROMANCES DE PATRÍCIA MELO
LITERATURA JAPONESA NA EDITORA ESTAÇÃO LIBERDADE
*imagem: divulgação
LITERATURA JAPONESA NA EDITORA ESTAÇÃO LIBERDADE
sábado, 22 de maio de 2010
EDITORA PENGUIN LANÇA EDIÇÕES ESPECIAIS
*imagem: divulgação
EDITORA PENGUIN LANÇA EDIÇÕES ESPECIAIS
quinta-feira, 20 de maio de 2010
A NOVA FICÇÃO AMERICANA
A NOVA FICÇÃO AMERICANA
VOCÊ JÁ VIU O VÍDEO DESSE LIVRO?
Esse modismo tem um lado positivo porque atrai a atenção de um determinado público que nem sempre lê ou compra livros mas está constantemente conectado a internet. O lado negativo da questão é acabar com uma das experiências mais benéficas da leitura: o uso da imaginação para criar o universo que a história que você lê, te proporciona. Vendo as imagens, uma parte da minha leitura tende a se resumir ao que eu vi. Mais do que isso, os vídeos em geral tem uma enorme preocupação em parecerem pequenas obras de arte em si mesmas. O que acaba deixando a importância do livro em segundo plano. Isso sem contar que o vídeo em geral se baseia num pequeno trecho qualquer do livro.
Outro dia até falei bem de um desses vídeos. Diante deles não temos como nos render. Mas acredito que um pouco de cuidado é sempre bom.
VOCÊ JÁ VIU O VÍDEO DESSE LIVRO?
segunda-feira, 17 de maio de 2010
LITERATURA E CRÍTICA EM CRISE?
Num momento furioso, ela diz do crítico:
"retorno às figuras todo-poderosas do especialista monotemático, do agenciador com capacidade de trânsito inter-institucional e do colecionador de miudezas, às interlocuções preferencialmente de baixa densidade dos minicursos e palestras-espetáculo, do universo das regras técnicas e das normas genéricas e subgenéricas, fixadas acriticamente em oficinas de adestramento, à glamorização midiática de instituições autocomplacentes como a Academia Brasileira de Letras e correlatas, a formas variadas de culto a personalidades literárias, em geral mortas (e Clarice Lispector, Leminski, Ana Cristina Cesar têm sido objeto preferencial de dramaturgias miméticas, curadorias acríticas, ficções e comentários “à maneira de”), mas também em vida veem-se autores, mal lançados em livro, se converterem em máscaras que, com frequência, os aprisionam em marcas registradas mercadológicas de difícil descarte".
"[a] crítica passou a valorizar dois novos modelos textuais para a literatura
contemporânea, ambos virginais. De um lado, em rendição incondicional à
antropologia, o das “vozes” dos despossuídos literários: mulheres, negros, gays,
favelados. Do outro, pelo qual parece se inclinar Süssekind, o da “transgressão”
que “rompe com tudo o que está aí”, em geral sem ter lido uma fração minimamente
aceitável de “tudo o que está aí” – e aqui a rendição do crítico se dá frente ao
mito de corte religioso da pureza refundadora. Escrever “mal”, ser incapaz de
construir um personagem, reinventar a pólvora modernista, aborrecer o leitor
desavisado, tudo isso é considerado preferível a ser mais um a perpetuar aquele
jogo ideológico chamado literatura".
LITERATURA E CRÍTICA EM CRISE?
sábado, 15 de maio de 2010
QUANTO FALTA PARA 2666?
QUANTO FALTA PARA 2666?
BIENAL DO LIVRO MINAS 2010
BIENAL DO LIVRO MINAS 2010
sábado, 8 de maio de 2010
UM MANUAL DE ANTIAJUDA PARA PEDIR AUMENTO
De Georges Perec
Tradução de Bernardo Carvalho
Companhia das Letras
Você vai para o trabalho. Chegando na sua mesa você decide que hoje é o dia de pedir um aumento ao seu chefe. Mas como você vai fazer isso? Tentando responder essa pergunta simples um turbilhão de pensamentos infestam a sua cabeça. Seu cérebro, rapidamente, começa a pensar em todas as situações que você pode enfrentar nesse empreitada. Passado um certo tempo você abandona a ideia por hoje e volta ao seu trabalho. É mais ou menos essa a sensação que nos temos em A arte e a maneira de abordar seu chefe para pedir um aumento, de Georges Perec.
O enredo pode ser resumido da seguinte maneira: um funcionário quer pedir um aumento ao chefe e começa a pensar em situações que exigem respostas simples, como “sim” e “não”. Para cada resposta diferente ele terá uma direção a seguir. No entanto, o que pode parecer um simples roteiro acaba se transformando numa espécie de labirinto vertiginoso cujo fim sempre será retornar a sua mesa. As situações se misturam de tal forma que tudo fica estranho e muito engraçado.
Evidentemente há um tom de crítica implícito nesse livro: crítica ao trabalho, a sociedade de consumo, ao capitalismo, etc. Também há uma armadilha: o leitor menos atento pode comprar o livro em busca de um manual de soluções e encontrar uma série de problemas sem solução. George Perec não é um autor muito conhecido. Nos anos 60 ele integrou um famoso grupo de vanguarda da literatura francesa, chamado OuLiPo. Uma das propostas desse grupo, consequentemente de Perec, consistia em escrever histórias com alguns elementos que combinados de diversas maneiras poderiam resultar em histórias diferentes. George Perec pensou em escrever esse livro depois de ter se deparado com um organograma empresarial. A arte e a maneira... foi publicado em 1968 depois da morte do autor.
UM MANUAL DE ANTIAJUDA PARA PEDIR AUMENTO
segunda-feira, 3 de maio de 2010
FICÇÃO CONTEMPORÂNEA POR Karl Erik Schøllhammer
Vale a pena ler: Karl Erik Schøllhammer em entrevista a revista CULT sobre seu livro Ficção brasileira contemporânea.
capa do livro: divulgação
FICÇÃO CONTEMPORÂNEA POR Karl Erik Schøllhammer
2666 DE ROBERTO BOLAÑO TERÁ EDIÇÃO EM PORTUGUÊS
Nos Estados Unidos e na Europa, o lançamento de 2666 foi muito aguardado e festejado. Vamos ver como será a recepção por aqui. As capas que estão aqui são das editoras Anagrama e Picador.
2666 DE ROBERTO BOLAÑO TERÁ EDIÇÃO EM PORTUGUÊS
domingo, 2 de maio de 2010
TRILOGIA MILLENIUM - EDIÇÃO ECONÔMICA
De Stieg Larsson
TRILOGIA MILLENIUM - EDIÇÃO ECONÔMICA
sábado, 1 de maio de 2010
LIVROS: VÍDEOS PROMOCIONAIS EM SUPERPRODUÇÃO
Já que falamos de Seth Grahame-Smith e Abraham Lincoln: Vampire Hunter, vejam só o vídeo promocional que a editora americana preparou para divulgar o livro:
É interessante saber que o autor do livro também é roteirista de filmes. Isso pode explicar esse vídeo, as adaptações de Orgulho e preconceito e zumbis para o cinema e as características cinematográficas dos romance de Seth Grahame-Smith.
E olha essa notícia: Vampiros e zumbis representam 17% dos livros vendidos nos EUA em 2009 (via Livraria da Folha).
LIVROS: VÍDEOS PROMOCIONAIS EM SUPERPRODUÇÃO
JANE AUSTIN E OS ZUMBIS DE SETH GRAHAME-SMITH
O livro tornou-se um fenômeno de vendas nos Estados Unidos. Liderou a lista dos mais vendidos duratnte várias semanas. Recebeu elogio de toda a imprensa especializada. Recebeu críticas negativas também. Mas ninguém pode negar que a inicitiva é muito original e divertida.
No estilo mashup, o romance mistura a literatura clássica aos temas fantásticos e populares que os adolescentes andam devorando. E tem mais, Seth Grahame-Smith já preparou um novo romance sobre vampiros e Abraham Lincoln que deve chegar ao Brasil em breve.
JANE AUSTIN E OS ZUMBIS DE SETH GRAHAME-SMITH