De qualquer forma, a escolha da Academia foi certeira. Vargas Llosa é um escritor conhecido mundialmente, mesmo por aqueles que nunca leram os seus livros. Nós compartilhamos um pouco da felicidade do país premiado já que ganhou um latino-americano. Nos reconhecemos nele. Tem aquele ar de "estamos em casa".
A internet foi mais uma vez o melhor meio para acompanhar a cobertura dessa premiação. Depois do anúncio - transmitido ao vivo pelo site da organização do Prêmio Nobel - todos os blogs, revistas, jornais e outros sites já estavam replicando a informação e escrevendo comentários. O nome de Vargas Llosa chegou a ser o primeiro da lista dos trending topics do twitter mundial.
Se vocês esteve desconectado, não leu os jornais, não ligou a TV e quer saber mais sobre o escritor peruano, recorra à internet. Para facilitar compilei alguns links que são interessantes:
Muitas informações podem ser encontradas na Folha de SP e no Estadão. Os dois jornais prepararam um especial bem completo tanto na versão impressa quanto no site. Do Estadão eu recomendo dois links importantes: a entrevista que Vargas Llosa concedeu ao Sabático - antes de ser anunciado como ganhador do Nobel - e um infográfico com a trajetória de vida dele. O New York Times cobriu a entrevista coletiva que ele concedeu, depois do pronunciamento da Academia Sueca. Outros jornais também deram a mesma notícia. Há também uma entrevista para a Paris Review e um texto do escritor William Boyd sobre Vargas Llosa no Guardian.
Aliás, o mesmo Guardian fez uma lista com os romances essenciais de Vargas Llosa:
A cidade e os cachorros (1963), Tia Julia e o escrevinhador (1977), A guerra do fim do mundo (1981), A festa do bode (2000) e Travessuras da menina má (2006). Todos foram publicados no Brasil pela editora Alfaguara - exceto A festa do bode que está fora de catálogo.
Claro, tem muito mais coisas espalhadas pelo Google.
*imagem: reprodução do Guardian.
Parabéns pelo blog. Conteúdo interessante e agradável. Sigo e leio.
ResponderExcluirAbs,
Luiz Henrique