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Não consigo conceber a ideia de um livro sem marcador. Para mim, os dois nascem juntos. Porém, esse matrimônio que às vezes dura um eternidade nasce nas livrarias. Só termina naqueles casos em que a gente fica usando o mesmo marcador para vários livros - poligamia permitida pelo leitor em apuros.
O momento é oportuno para corrigir uma verdadeira injustiça: tem gente que realmente se importa com os marcadores. Outro dia descobri umas lojas que vendem marcadores extremamente sofisticados. Um grande mercado em exploração. Dizem que os japoneses e os americanos são os mestres na arte do marcador high tech. Os franceses e alemães são chegados nos marcadores artesanais, preferencialmente com temas etnicos. Os espanhóis gostam de cores, muitas cores. Nós, brasileiros, nos deparamos com vários marcadores cheios de palavras de auto-ajuda e orações de toda natureza.
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Assim como eu, você vai adorar esse blog: Forgotten Bookmarks. O sujeito compra livros raros e usados todos os dias. Dentro de cada livro, ele encontra coisas pessoais, engraçadas, tristes e muito estranhas. Tem de tudo: contratos, cartas, fotos antigas, um verdadeiro universo. Devem ter mais de 500 tipos diferentes.
*imagem: reprodução do blog.
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eu marco os livros com notas fiscais... feio!
ResponderExcluirhehehe