Moby Dick ilustrada
Matt Kish, um sujeito que não é artista plástico e não tem nenhuma formação na área, está criando desenhos para cada uma das 552 páginas do romance Moby Dick, de Herman Melville. Kish se inspirou em Zak Smith que fez a mesma coisa com O arco-íris da gravidade, de Thomas Pynchon. O trabalho é todo manual e os desenhos são feitos com diversos materiais como tinta acrílica, caneta esferográfica, papel, fotos, spray, etc. Kish deu início a tarefa em Agosto de 2009 e pretende terminar tudo em Maio de 2011. Há uma enorme expectativa para os momentos finais do livro. Quem quiser conferir pode acessar em http://tinyurl.com/yajbwwt
Toda nudez será permitida
Escritores tem manias bastante curiosas na hora de escrever seus livros. Alguns métodos renderiam histórias tão boas quanto as que eles criam. Por exemplo: escrever sem nenhuma roupa. Entre os adeptos dessa prática estão autores renomados como Victor Hugo, Ernest Hemingway, D.H. Lawrence, Benjamin Franklin e Agatha Christie. Não existem barreiras para a imaginação quando tudo o que resta são um papel em branco e uma caneta na mão.
Salman Rushdie vai ao cinema
O livro Os filhos da meia-noite, de Salman Rushdie finalmente vai virar filme. O realismo fantástico e o estilo de escrita do autor eram considerados as maiores barreiras para uma boa adaptação ao cinema. Por isso, desde 2008, Rushdie estava trabalhando com a diretora de cinema Deepa Mehta na tentativa de criar um roteiro para seu premiado romance. Na semana passada, Rushdie anunciou que está satisfeito com o resultado final e que os produtores já podem seguir para as próximas etapas.
Trilha sonora dos escritores
A temporada de Jonathan Franzen na Inglaterra continua rendendo notícias. Dessa vez, Franzen confessou ao jornal Irish Times três canções que o fazem chorar: "Casimir Pulaski Day", do Sufjan Stevens, "John Riley", do Byrds e "Somewhere Over the Rainbow", na versão de Israel Kamakawiwo'ole. A trilha calminha tem a cara do badalado autor.
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Aqui no Brasil, o escritor Daniel Galera contou ao Caderno 2, do Estadão, a sua trilha sonora preferida. Entre o rock and roll "Oh, my lord" - Nick Cave and the Bad Seeds, existe espaço para o blues "Get yourself together" - Lonnie Johnson e para os anos 80 com "Compassion" - Prince e "The best" - Tina Turner. O lado brasileiro foi puxado por "Como se fosse" - Fagner, "Reprise" - Zé do Bêlo e "Bê-a-bá" - Raimundos.
Sugar Kane em memória
Fragments, um livro com poemas, anotações e cartas escritas por Marilyn Monroe está chegando as livrarias dos Estados Unidos e da Europa. O material inédito acompanha fotos raras de momentos íntimos da atriz e revelam a mulher por trás do mito. Se engana quem achava Marilyn uma pessoa alheia a grande literatura. Segundo o livro, seus romances preferidos eram O agente secreto, de Joseph Conrad; Madame Bovary, de Gustave Flaubert; O inominável, de Samuel Beckett; A queda, de Albert Camus; On the road, de Jack Kerouac; Tortilla Flat e Once there was a war, de John Steinbeck; Adeus às armas e O sol também se levanta, de Ernest Hemingway.
Sucesso em risco
O irmão do escritor Stieg Larsson confirmou a existência de um quarto livro da série Millenium que é um sucesso de vendas no mundo inteito. Segundo contou, o livro estava quase terminado quando o escritor foi vítima de uma parada cardíaca. Porém, se depender da disputa judicial envolvendo a família Larsson e Eva Gabrielsson, a companheira do autor, o livro corre o risco de jamais ser publicado.
Exposição sobre Charles Bukowski
Charles Bukowski, morto em 1994, ganhou uma exposição na The Huntington Library na California. É uma das maiores exposições já realizadas sobre Bukowski nos Estados Unidos. Apesar de sua obra estar envolta em temas polêmicos, os organizadores da exposição destacaram a importância da obra do velho safado e a colocaram em pé de igualdade com a melhor tradição da literatura norte-americana. O acervo da exposição inclui fotos, cartas, manuscritos e edições estrangeiras de Bukowski.
*imagem: reprodução de um desenho de Matt Kish.
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