Meia-noite em Paris, novo filme do Woody Allen entrou em cartaz nos cinemas no final de semana. Por conta do filme, encontrei uma outra entrevista com Woody Allen falando sobre os livros que serviram de inspiração para o seu trabalho. Ele fala novamente sobre Memórias póstumas de Brás Cubas, de Machado de Assis e dessa vez um pouco mais detidamente:
*Imagem: reprodução do filme Meia-noite em Paris.
O livro transforma a mortalidade e as aventuras amorosas em comédia e está mergulhado num pessimismo irônico que parece familiar aos seus filmes. Como o livro influenciou você?Nas demais perguntas o livro aparece de viés. O entrevistador pega apenas os temas e tenta relacionar com os filmes de Woody Allen, mas ele desconversa um pouco. Uma pena que Woody não tenha comentado mais sobre as impressões de leitura. Não dá para afirmar que o livro foi uma influência, mas os temas de Machado de Assis são de fato muito familiares aos seus filmes.
Não é que o livro me influenciou, ele ressoou em mim, da mesma maneira como quando vejo filmes de Ingmar Bergman. Eles significam algo para mim por causa de suas preocupações e da sua visão de vida. Ele despertou algo em mim, da mesma forma que O Apanhador no campo de centeio fez. Era sobre um assunto que eu gostava e tratava com grande sagacidade, grande originalidade e sem sentimentalismo.
*Imagem: reprodução do filme Meia-noite em Paris.
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