sexta-feira, 19 de agosto de 2011

FILBA 2011

Em setembro Buenos Aires vai pegar fogo com o FILBA - Festival internacional de literatura en Buenos Aires - um festival literário bem aos moldes da nossa FLIP. Será sua terceira edição. Além dos argentinos, que constituem a maior parte dos convidados, há escritores da Espanha, México, Chile, África do Sul, Japão, Holanda, Dinamarca, Noruega, Canadá, Itália, País de Gales e Brasil.

Dentro da programação nossos hermanos dedicaram um bloco inteiro ao nosso país com participação de Vilma Arêas, Adriana Lisboa, Santiago Nazarian, Joâo Gilberto Noll, Joca Reiners Terron, Luiz Ruffato e Moreno Veloso (ele não é exatamente escritor, mas vai participar de um painel sobre a cultura brasileira contemporânea e de uma performance com poemas cantados). Uma singela homenagem a nossa literatura no momento em que todo mundo fala bastante sobre projeção internacional.

No total serão cinco mesas literárias com nossos escritores (não inclui nessa conta o painel sobre cultura brasileira conteporânea e a performance do Moreno Veloso): uma entitulada "Palabras cruzadas: lecturas - leituras" com Joâo Gilberto Noll, Vilma Arêas e Adriana Astutti; uma homenagem a Machado de Assis e Guimarães Rosa com Vilma Arêas, Santiago Nazarian, Adriana Lisboa e Florencia Garramuño; uma mesa dedicada a Joâo Gilberto Noll; outra chamada "Literaturas lusoparlantes: ¿Islas lingüísticas?" com Luiz Ruffato, Joca Reiners Terron e Adriana Lisboa e por último uma homenagem a Clarice Lispector com Vilma Arêas, Luiz Ruffato e Florencia Abbate.

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Penso aqui com meus botões que as estrelas veteranas serão Cees Nooteboom e J.M. Coetzee. Eles já estiveram na FLIP - o primeiro em 2007 e o outro no ano seguinte. O último livro publicado por Nooteboom foi uma coletânea de contos chamada ’s Nachts komen de vossen (em holandês). Não consegui descobrir se esse livro ganhou tradução para outras línguas. J.M. Coetzee vem de uma temporada de sucesso estrondoso com a publicação de Verão, livro que conclui a trilogia Cenas da vida na província.

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Bem que a gente poderia aproveitar a presença do J.M. Coetzee na América do Sul e convidá-lo para uma passagem pelo Brasil, né? Seria mais ou menos a mesma coisa que acontece com os shows internacionais: vem pra Argentina e em seguida pra cá. Poderíamos quem sabe fazer uma parceria com nossos hermanos, o que vem pra cá vai pra lá e vice-versa.

*imagem: filba.org.ar
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