Ele só começou a escrever ficção quando ingressou num curso na Universidade de Columbia. Publicando um pouco aqui e ali em algumas revistas, ele esperou sete anos até finalmente lançar seu primeiro livro de contos chamado Tudo destruído, tudo queimado. A espera foi recompensada com uns tantos prêmios de crítica que o livro ganhou, com as duas resenhas no New York Times (uma de Edmund White e outra de Michiko Kakutani) e com a nomeação para a seleção de jovens escritores da revista New Yorker.
Curioso é saber que quando Tower era adolescente, ele e um amigo criaram um fanzine sobre música hardcore. Na hora de escrever os textos eles falavam de tudo o que dava na telha, menos de música. É dessa época também que vem seu gosto pela leitura de John Cheever, Raymond Carver, Richard Yates e mais recentemente Lydia Davis, Geoff Dyer, David Mitchell e outros tantos mais. A maioria desses autores circula livremente no terreno da ficção e não-ficção.
O livro está ganhando uma edição em português pela editora Rocco com tradução da escritora Adriana Lisboa. O livro tem nove contos e a editora Rocco, gentilmente, adiantou o conto "Leopardo". Esse conto foi publicado pela primeira vez em 2008 na revista New Yorker. É uma história triste e ao mesmo tempo hilária de um garoto que está com uma ferida perto dos lábios e inventa mil desculpas para não ir a escola. Assim aparece a figura do padrasto incrédulo, um policial inexperiente e um susposto leopardo que está perdido na vizinhança.
Quero ler. Vou aguardar a tradução! Já gostei dessa história do Leopardo...
ResponderExcluirMaíra, também achei esse conto bem legal e pretendo comprá-lo. Não precisa esperar mais, já chegou às livrarias, vi essa semana. Pode procurar... =)
ResponderExcluirAi, que legal, então!
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