Outro dia falei sobre leitores usando redes sociais para "promover" livros. Citei um caso do Facebook e outro do Twitter, porém existem mais redes sociais que estão mobilizando o universo da literatura.
O site infoblogs criou uma geek list com dez sites para os fanáticos por livros. São sites que permitem aos usuários cadastrar livros que já leram, estão lendo ou pretendem ler; escrever resenhas sobre seus livros favoritos; pesquisar um autor sobre o qual desejam mais informações; criar uma comunidade para um determinado escritor; trocar livros com outros usuários; etc.
Há também o Estante Virtual e o Clube dos Autores. O primeiro é um portal que reúne diversos sebos do país inteiro e ajuda o usuário a encontrar um livro fora de catálogo ou edições raras e antigas para compra. Já o segundo funciona como uma editora virtual em que qualquer escritor pode publicar seu livro de forma independente - basta formatar o material, fazer o upload e aguardar que os leitores façam o pedido.
Essa semana também fiquei sabendo de um "hashtag" no Twitter chamado #dearpublisher. Esse "hashtag" surgiu pelas mãos de Jen Northington, uma vendedora de livros em Baltimore, Estados Unidos. Ela escrevia diversos tweets lamentando todas as falhas das editoras, sempre começando com as palavras "dear publisher". Por fim, o "hashtag" tornou-se muito popular entre os usuários do Twitter para reclamar, fazer pedidos, dar opiniões, etc.
Todos esses "movimentos" provam que as redes sociais precisam ser levadas a sério. E ao contrário do que muitos pensam, elas servem como um canal de interação direta entre o editor e o seu consumidor final. Volto a dizer que talvez ainda seja cedo para saber o faturamento das editoras que estão envolvidas nesse processo. Mas já é possível saber o prestígio que uma marca tem, quando ela faz uso dessas ferramentas.
*imagem: reprodução do Google.
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