Confesso que não conhecia o Prêmio Cunhambebe de literatura estrangeira, mas descobri que sua criação é recente - a primeira edição foi em 2008. Inspirado no nome de um chefe indígena do século XVI, seu objetivo é premiar uma obra de ficção estrangeira contemporânea que tenha sido recém publicada no Brasil.
Na primeira edição o livro premiado foi As benevolentes, de Jonathan Littell que saiu pela editora Alfaguara com tradução de André Telles. No ano passado o ganhador foi Putas assassinas, de Roberto Bolaño publicado pela Companhia das Letras com tradução de Eduardo Brandão.
Para a edição desse ano foram anunciados essa semana os finalistas:
A fantástica vida breve de Oscar Wao, Junot Diaz - trad. Flávia Anderson, Record
Indignação, de Philip Roth - trad. Jorio Dauster, Companhia das Letras
Vidas Novas, de Ingo Schulze - trad. Marcelo Backes, Cosac Naify
Após o anoitecer, de Haruki Murakami - trad. Lica Hashimoto, Alfaguara
Terras baixas, de Joseph O'Neill - trad. Cássio de Arantes Leite, Objetiva
Às cegas, de Claudio Magris - trad. Maurício Santana Dias, Companhia das Letras
A chuva antes de cair, de Jonathan Coe - trad. Christian Schwartz, Record
A mulher foge, de David Grossman - trad. George Schlesinger, Companhia das Letras
Refrão da fome, de JMG Le Clézio - trad. Leonardo Fróes, Cosac Naify
O projeto Lazarus, de Aleksander Hemon - trad. Maira Parula, Rocco
O prêmio tem curadoria de Stéphane Chao e participam da comissão julgadora Alberto Mussa, Álvaro Costa e Silva, Eduardo Simões, Marcos Strecker, Miguel Conde, Rachel Bertol, Raimundo Carrero, Ronaldo Correia de Brito e Ubiratan Brasil. O livro vencedor será anunciado em dezembro.
quinta-feira, 4 de novembro de 2010
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