No programa Amores Expressos de 28/4 o cronista e escritor Antônio Prata disse um negócio interessante: "a banalização da literatura seria maravilhosa se a literatura fosse uma coisa acessível a todos e o escritor fosse igual a um arquiteto ou engenheiro". Evidentemente a frase está fora do contexto original, mas significa exatamente o que precisa significar. Afinal, seria muito bom se a literatura deixasse de ser uma coisa sagrada, intocável e inacessível como parece para muita gente.
Daí a importância de ideias simples que possam levar a literatura para as multidões, sem muita mistificação e mantendo compromisso com a qualidade - evitando desvios desnecessários e abordagens mirabolantes.
A longa introdução foi para dizer que no último domingo a Rádio Batuta do Instituto Moreira Salles estreou uma série de programas chamada "Prefácios". Coordenada por Francisco Bosco e com apresentação de Flávio Moura, a série pretende convidar autores para conversar sobre seus livros preferidos ou livros que gostariam de prefaciar algum dia. Até o momento foram gravados 13 programas que serão disponibilizados um a cada domingo no site da rádio.
O primeiro programa contou com a presença de valter hugo mãe falando sobre A metamorfose, de Franz Kafka. (Detalhe: o programa foi gravado em Paraty durante a FLIP e logo após a sua arrebatadora participação na mesa "Pontos de fuga", com a escritora Pola Oloixarac). valter hugo mãe fala da influência de Kafka na sua obra e destrincha alguns pontos que considera importantes na novela.
A agenda para os próximos programas é essa: 24/7 - João Ubaldo Ribeiro; 31/7 - Milton Hatoum; 7/8 - Paulo Henriques Britto; 14/8 - Andrés Neuman; 21/8 - Bernardo Carvalho; 28/8 - Alexei Bueno e 4/9 - Rodrigo Lacerda.
[via Caderno 2]
*imagem: reprodução Google.
terça-feira, 19 de julho de 2011
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