Oswald de Andrade, autor homenageado da FLIP, ganhou as páginas de dois importantes cadernos de literatura do final de semana - e também figura na edição da revista BRAVO! desse mês. Já disse que achei a escolha muito acertada para a festa. Afinal, o legado de Oswald de Andrade ainda é imenso, mesmo depois de atravessarmos tantos movimentos de vanguarda ao longo do século XX.
Por mais que a gente não perceba, existem muitos procedimentos adotados pelas novas gerações de escritores que guardam parentesco com as ideias pregadas por ele. Evidentemente, nenhuma pode se comparar ao radicalismo, invenção e experimentação proposto naquele momento do nosso primeiro modernismo.
Montei um pequeno "dossiê" com textos que circularam nos jornais nesse final de semana:
Pós-Walds - artigo de Augusto de Campos falando sobre a amizade dele e dos demais concretistas com Oswald de Andrade. O trio (Augusto, Haroldo e Décio Pignatari) foi responsável por resgatar e divulgar a obra do escritor quando ninguém mais falava nele.
Tupy Or Not Tupy na Era da Internet - reportagem de Antonio Gonçalves Filho sobre o livro Antropofagia hoje? organizado por João Cezar de Castro Rocha e Jorge Ruffinelli. Tem entrevista com Castro Rocha no Prosa&Verso.
'Oswald pertence ao século XXI' - depoimentos de Antonieta Marília de Oswald de Andrade, filha do escritor, sobre as lembranças que ele guarda do pai.
Experimento e experiência em Oswald - o autor revisitado por Eduardo Sterzi.
*imagem: reprodução do quadro de autoria de Tarsila do Amaral / via Google.
domingo, 3 de julho de 2011
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