À primeira vista, nada parece menos "aventuresco" do que o cotidiano de um campus universitário, que poderia render, na melhor das hipóteses, uma boa tese e, na pior, um blog ou uma página no Facebook.
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Não fosse pelos blogs a gente jamais saberia como foi o encontro de Joca Reiners Terron com César Aira na Festa da Literatura de Porto Alegre - FESTIPOA. Coisa da maior importância considerando que Aira é um dos escritores mais importantes da literatura argentina e passa em longe das traduções para o português. Deve ter dois ou três livros lançados no Brasil, mesmo tendo participado de um evento do porte da FLIP, em 2007 - por aqui saíram Pequeno manual de procedimentos, As noites de Flores e Um acontecimento na vida do pintor-viajante.
O encontro deveria ter a participação de Sérgio Sant'Anna, mas ele não pode participar por questões de saúde. Joca e Aira falaram sobre literatura brasileira (o argentino gosta de Guimarães Rosa, João Gilberto Noll e Sérgio Sant'Anna), índios (espécie de obsessão do autor em suas novelas), processo de criação e a morte da novela (como gênero literário).
Tá tudo bem explicadinho no blog Coordenação do livro e literatura (inclusive copiei a foto de lá).
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Sobre as poucas traduções de César Aira para o português Joca me disse (pelo twitter) que "é difícil escolher o que publicar numa obra tão vasta e irregular" como a dele - Aira tem mais de quarenta novelas publicadas. Para sanar um pouco da nossa falta, a editora Rocco deverá publicar Como me hice monja e La costurera y el viento.
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Para quem ficou interessado, na segunda edição do fanzine "Casmurros" tem uma entrevista com César Aira.
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Quero ler o livro da Elif Batuman quando pintar um tempo. Depois, mimetizando autor e obra, conto como foi.
*Imagem: reprodução do blog Coordenação do livro e literatura.
Tem a tradução de A Trombeta de Vime e da Nouvelles Impressions du Petit Maroc, este pela editora Cultura e Barbárie (Tradutor Joca Wolff), de Florianópolis. Mesmo assim, falta muita coisa!!!
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