Hoje no mundo é assim: há tantos filmes, novelas, programas e séries de TV para assistir quanto livros para ler. Portanto, acho que não vai parecer nenhum pecado se eu disser que assisti somente dois ou três episódios da série Mad Men (não perguntem a temporada porque não sei responder - descobri por esses dias que a quinta temporada estréia domingo nos Estados Unidos, para provar como ando por fora dessa cronologia).
Desculpem se estou decepcionando os fãs da série que podem ter pensando que eu não perdia um capítulo depois do meu texto sobre as capas vintage de Richard Yates com gostinho de Mad Men. Não acompanho os episódios (capítulos) mais de perto por falta de tempo. Prometo que vou repensar tudo depois do que vou falar agora.
É que a série fez tanto sucesso que criou uma onda de livros com temas dos anos 50. Tem livros de culinária, bebida, ilustração, filosofia, moda, ensaios críticos, calendários, propaganda e até guia de ruas e estilo. Para não falar em toda enxurrada de outros produtos. Bem às vésperas da estréia da quinta temporada descobri um blog ligado a Biblioteca Pública de Nova York que mapeia os livros ou referências literárias da série. Acredite! Todo mundo ali lê bastante. Mesmo quando não estão com um livro nas mãos, as personagens falam sobre livros que estão lendo ou os roteiristas encaixam alguma citação (tem John Cheever, Balzac, Mark Twain, Agatha Christie, Jack Kerouac etc). Pelas imagens que consegui ver na internet, a direção de arte tem o maior cuidado ao usa as edições daquela época - todas com cara de nova.
Se você é fã da série pode procurar no Twitter pelo hashtag #MadMen #Reading para descobrir mais coisas. Abaixo tem uma lista dos livros que foram mencionados no blog - vou colocar o título em português quando o livro já tiver tradução; não estou mencionando os livros de não-ficção:
O espião que saiu do frio, de John Le Carré
As aventuras de Huckleberry Finn, de Mark Twain
As aventuras de Tom Sawyer, de Mark Twain
The Clue of the Black Keys, de Carolyn Keene
The Twenty-One Balloons, de William Pène DuBois
O crisântemo e a espada, de Ruth Benedict
O grupo, de Mary McCarthy
Confissões de um publicitário, de David Ogilvy
O som e a fúria, de William Faulkner
A nau dos insensatos, de Katherine Ann Porter
O diamante do tamanho do Ritz e outros contos, de F. Scott Fitzgerald
Marjorie Morningstar, de Herman Wouk
Agonia e êxtase, de Irving Stone
Meditations in an Emergency, de Frank O’Hara
A revolta de Atlas, de Ayn Rand
O melhor de tudo, de Rona Jaffe
Exodus, de Leon Uris
O amante de Lady Chatterley, de D.H. Lawrence
Moby Dick, de Herman Melville
ATUALIZAÇÃO: lembrei de um tumblr que faz o levantamento de referência literárias dos Simpsons - mais especificamente da Lisa Simpson.
*Imagem: reprodução.
sexta-feira, 23 de março de 2012
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A série tem sido muito interessante. Estou tão triste que já está chegando ao fim. Eu acho que esta serie HBO marcado muitos. Lembre-se dela com muito sentimento.
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